quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Jovem poeta


Numa noite de lua, numa hora incerta, numa esquina da periferia partiu um jovem poeta. No peito uma chaga aberta, no olhar o passar de uma vida, assim partiu sem querer o jovem poeta. Era um poeta da lua, um poeta de esquina como diria Serginho Poeta, ou seria um poeta astronauta, apaixonado e louco poeta da periferia como o descreveriam outros poetas. Em seus versos os anseios e sonhos de um jovem apaixonado da periferia, na sua partida o reverso do que sonharia. Na sua despedida, versos declamados, por corações inconformados pela partida de Iran, um jovem de olhar franco, sorriso aberto cheio de versos e poesia, é assim que vamos nos lembrar do jovem poeta da periferia. (Homenagem ao amigo e poeta Iran)

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